Poemas na pele. (Dueto)
Autor: Daniel Fiúza.
31/03/2011
Pele branca em curvas de papel
gravo nela sensuais manuscritos
belos cantos prazeres explícitos!
Inspirados em anjos do céu.
Arrepia minha crina de corcel
dos suspiros nossos nascem gritos
eróticos poemas são escritos
com a volúpia e a tinta de mel.
Escritos de alcova sem purismo
na mulher em transes amorosos
na Linguagem de amor e erotismo.
Garatujos, ditos deliciosos
voluntariosa sede de lirismo
majestade dos gozos fogosos.
A POESIA NO MEU CORPO
Entrei pela porta da poesia,
Deixando para trás a luz da lua cheia,
a noite ainda se despia
e eu a vesti com um poema.
A nua fantasia olhava-me
impudica, sorrindo aos meus desejos,
abria-me botão por botão
deixando aparecer as rimas.
Acariciando a pele aveludada,
entre as dunas da nudez
o coração canta seus versos,
em cascatas de prazer.
És tu que escreves na minha pele
o poema com olor de alfazema,
e o meu corpo se afoga perfumado
no sabor do amor com todas as letras.