O SÓL E A LUA
A auróra se inicia com o sól se espreguiçando,
É o começo de um novo dia após seu despertar,
Emitindo uma luz intensa que tudo se ilumina,
Pois a natureza em festa saúda o lindo alvorecer,
Pássaros em revoada em estonteantes alaridos,
Cantam seus cantos e partem buscando alimentos.
As matas se revigoram pois receberam as chuvas,
Vindas do céu para despertar vidas e as flores,
E os perfumes tão doces a brisa suave espalha,
Cachoeiras quase inertes despencam das alturas,
E o sól generoso traz vitalidades na terra ressequida,
Que precisava de alento para um novo recomeçar.
Sól generoso que cumpre uma dura jornada,
Iniciando no alvorecer num preguiçoso caminhar,
E depois de percorrer suas estafantes jornadas,
Quer descansar lá bem longe atrás dos montes,
E no entardecer sereno mostra suas vaidades,
Pincelando as nuvens de tonalidades tão doces.
Vem a noite estendendo vasto manto escuro,
Cobrindo a terra que procura então dormir,
E seus elementos vão buscar os repousos,
Só que aos enamorados a noite traz surpresas,
Pois as estrelas cintilantes querem então brincar,
E logo surge a lua enluarada em todo seu esplendor.
É a luz cintilante que vem despertando os amores,
Com seus mistérios que sómente corações entendem,
E vaidosa desfila sua beleza no universo silencioso,
Pois quem ama contempla fascinado seu esplendor,
Que toca sentimentos e os beijos são os desfechos,
Até que seu ciclo se completa e ela então adormece.
30-03-2011