Nunca...
Nunca, em tempo algum, jamais, te esquecerei
Não falo do que deixamos de ter
Não falo do que deixaste de fazer
Não quero saber o que nem foi. Sei o que é!
E por tudo que seja então
Nunca, em tempo algum, jamais te esquecerei.
Amor meu, és nesse tempo
Em teus braços descanso
És meu menino dengoso
Sem tempo para me amar
Sem tempo para me esquecer
Nunca, em tempo algum, jamais soube viver sem teu amor
Busco por essas caminhadas esbarrar em ti
Embalar-me em teus sonhos
Amor meu, jamais terei outro
O tempo nem faz conta para que te esqueça
O tempo queima meu coração em lembranças
O tempo me faz viver, hoje, sempre chamando por teu nome
Quando vens me buscar?
Nunca digas que não virá
Jamais queira esquecer-me
Em tempo algum deixes nosso amor falecer
Tenho teu nome chamado
Venho em versos e linhas solitárias, te buscar
Quando vens então?
Não!Não me digas que vais usar a eloqüência do meu chamado
Não digas então que nunca, jamais virá
Teu olhar me quer,
Tua alma me chama
Teu corpo necessita-me em todo tempo
Em todo tempo queres meu falar, olhar
Em todo sempre queres meus carinhos
Então por que não vens?
Então me digas, quando vens?
Amor meu, deixas disso
Nunca, em tempo algum terás outro amor como o nosso
Jamais será outro homem em meu ser
Nunca, em tempo algum, jamais terás vida tua um amor, se não pertenceres a mim
Amor meu, deixas disso e vens
Te espero hoje
Lembras, em tuas viagens prometestes levar-me sempre
Quero afinal, em teus braços descansar
Adormecer e jamais, em tempo algum, nunca acordar!
Fátima Morais