Não chames o meu amor de utopia nem surreal

Não chames o meu amor de utopia

nem de coisa sem jeito para quem eu desejo

não me tenhas só por vitória

ou por sobra de fim de tarde

não me tenhas teu Ídolo

oh mortal senhora da beleza

nem me queiras

por seres solteira

reajo mal a quem me insulta

e a quem te corteja sem propósito

não sabes do acaso que me leva a temer o mundo

por te amar mais da conta

sem conta

não inventes desculpas de fim de semana

nem viagens a meio do tempo

não cedas a má língua

ou a paralisia do medo

exprimo sentido

sobre o sentimento

exprimo o amor sobre o teu amar

não digas que te amo por seres beleza

ou por beleza amor eu ser

expiro sobre o tempo correlativo

triangular ou arredondado...

... Que maravilhoso pôr do sol

se derrama no horizonte

olha-o através do medo

no bater que soa o meu coração

tal medo executa a cada compasso na imensa insanidade de te perder

... Teu amor ardente

como o sol poente

aqui regozijo-me por te pensar em mim

a mim

de mim

única!!!

Não chames o meu amor utopia!!

Paulo Martins

PauloMartins
Enviado por PauloMartins em 30/03/2011
Código do texto: T2880278
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