Olhares do Coração
Olhares se perdem no infinito,
Em rubras cores de um crepúsculo ímpar!
O horizonte envolve-me em ares purpurinos
Devaneio emoções, desvendo mistérios vindos
Delicadamente pousa em mim o doce vinho!
A graça de um menino que afaga o peito
E com mãos frágeis borda rendas de amor
Às minhas sedas que se entregam sem pudor
Entre o céu de eternos beijos, guardo-o!
Minha boca em teus desejos, o meu amor
Entregues ao teu corpo, ninho de ardor
Ah! Quando adormeces em meu peito...
Ouço um canto ao desfolhar a rubra flor
Parto-me em mil pedaços de amor
Sinto-te aqui, dentro de mim!
30/03/11
São Paulo - SP
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