Da própria mentira que eu inventei
Da própria mentira que eu inventei
A cada dia, uma frase a alguém
Olho em olhos e nada sinto
E tudo que sinto transformo e finjo
Não importa a minha consciência
Mesmo que a noite inteira ela teime em me atormentar
Vivo meus dias tal qual pesadelo difícil de acordar
Minha triste e vazia existência
És feliz, eis alguém atreves a perguntar
Um sorriso amarelo dos lábios ressurge e diz sim desviando-lhe o olhar
Sim, e volta na solidão mergulhar
E ali sufoca sonhos e esperanças com medo de despertar
Amei de tal maneira
Idolatrada e descontrolada
Que hoje me vejo prisioneira
Da minha própria cilada