Noites
Cada vez fico mais vulnerável aos encanto
da Lua.
Será que posso suportar à sua face minguante, crescente
atraente, à sua beleza e formosura?
Não sei! Ela é bela e tão única que
me faz perder o equilíbrio nas noites
sem Lua.
Parece docíl, me ganha com um beijo no
cangote.
Lhe mostro a sua imagem é serena é
Serena minha metade.
Nas noites de chuva ela me esquenta
como se fosse o meu agasalho.
Ela circula e volta ao ponto de partida,
com xícara, leite e carinho no abraço.
Acho que estou encantado, consigo
ter as duas ao meu lado, nas noites
que as ruas têm cheiros de orvalho.
Acredito que a poesia na sua longa e complexivas formas de interpretações
ainda possui a mágia de nos teletransportamos para uma realidade só nossa.
Uma dose é pouco!
Cipreste