SÚDITO
SÚDITO
Paulo Gondim
23/03/2011
Quero passar por essa janela
A mesma onde você fica a olhar a rua
A rua de pedras escuras
Que se iluminam com seu sorriso
E no seu olhar vago, misterioso
Olha a rua e se imagina princesa
E solta os cabelos pelo decote
Num leve toque sobre os seios nus
No seu olhar, de tanta espera
O convite se faz audacioso
Em vez de príncipe, sou súdito
Rendo-me à ordem de tua beleza
Mero vassalo, hipnotizado
Digo sim às suas vontades
Tudo para ter um simples olhar