Poesia,
Basta e já!
Ora que diabos;
Cadê você que não...
Já se passou horas e horas,
E eu no aguardo da tua honraria,
De vir ao encontro das minhas mãos.
Por vezes olhei para relógio;
disfarcei, olhei a rua,
E nada de você!
Tu sabes que sem teu corpo miúdo,
Eu não tenho o que neste mundo,
careço de você agora!
Da tua face expressiva,
da tua musica de anjos,
Da tua verve alphonsiana,
Dos teus e meus ais na tua boca Afrodita.
Careço, pois, agora do teu apreço.
Este vazio que tu me deixas eu não mereço.
Careço de ti sagrada ou profana.
Vem agora para este berço dos meus delírios,
venha senhora, finda o meu dia
No leito das tuas paginas em branco pranto!
IMAGEM: BLOG VERDEEMFOLHA