Efêmera Gota
Efêmera Gota
Líquida, efêmera gota cai docemente
Por tua face alva e bela , esplendorosa manhã
Me faz delirar, sonhar e me cura dessa febre terçã
Os dias tangem ao sol, ilumina augusto , minha vida levemente
À gota segue seu trajeto cai e escorre pelo telhado
Eu sentado ali na cadeira fitando o lugar
Na grama que ali se figura no verde amado
O balanço da cadeira me faz dormir sonhar, sonhar
Tum Tum bate pássaro acelerado
O fogo é o carro selvagem desse animal indomável
Corra não apague essa chama, seja comigo, amável
Ô amor por favor veja pela janela ao lado
O quanto que ainda de sangue há de passar nessas artérias
É sabido que a paixão, a loucura boa de ter você não tira férias
Como explicar ao meu cérebro e minha máquina de emoções
Que o alinhamento do meu coração com teu não irá ocorrer
Como chegar ao meu jardim e ver minha bela flor morrer?
Poeta Allan Garrido