Dor de amor

Deitadinha nesta rede

Fico olhando pra parede

Pensamento vai perdido

Dou um suspiro sentido.

Fui flexada por cupido

Me acertou o danadinho

Suspirando ai dorido

Fico aqui no meu mundinho.

Atrás dele, não vou não

Que acabo chateada.

Me mandou lamber sabão

Com sua foto afetada.

Quem não vê, também não sofre

Vou evitar, fico só,

Pois olhá-lo assim de chofre

No meu peito dá um nó.

Se solteiro ele fosse

Disponível, solto, livre

O nosso amor era doce

E porisso me contive.

Para as paredes confesso

Minha dor sem um remédio.

Com simples versinhos teço

Lenitivo pro meu tédio.

ANJA PERALTA
Enviado por ANJA PERALTA em 27/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2873648
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