JANGADINHA E RIO DESCONHECIDO
Jogar-me no mundo, assim...
Na profusão,
na profundidade.
No estar-me por ti e ser por senti-la.
Sem ti lá, onde importa:
onde as ruas são estreitas e as casas são tortas.
Onde do interior
o cantante cantador une,
ele elo, ele mar:
que tá pra ti como pra mim tu tá.
Eu te danço, minha capoeira,
e tu podes me jogar.
Jangadinha e rio desconhecido.
Meu casco é um chapéu
no rio que desce o morro.
Morna água qu’m’invade-retrô!
Eu te amava no cursinho,
sinuoso caminho: assim que sou
A te confessar besteiras e nada...
presente sorriso teu por minha causa
por minha casa.
na tua qu’inda não me beija
te chamo minh‘indá que nuncá não seja.
Tu’é smirnoff e eu cerveja.
Cuida das suas cabrinhas
encanto caminhas no Shopping Salvador.
Seu interior tem céu de estrelas
e nas estrelas tem seu amor...
Se só sei dessas suas, sem vê-las,
agora quero eu ser o ser a as pôr.