JANGADINHA E RIO DESCONHECIDO

Jogar-me no mundo, assim...

Na profusão,

na profundidade.

No estar-me por ti e ser por senti-la.

Sem ti lá, onde importa:

onde as ruas são estreitas e as casas são tortas.

Onde do interior

o cantante cantador une,

ele elo, ele mar:

que tá pra ti como pra mim tu tá.

Eu te danço, minha capoeira,

e tu podes me jogar.

Jangadinha e rio desconhecido.

Meu casco é um chapéu

no rio que desce o morro.

Morna água qu’m’invade-retrô!

Eu te amava no cursinho,

sinuoso caminho: assim que sou

A te confessar besteiras e nada...

presente sorriso teu por minha causa

por minha casa.

na tua qu’inda não me beija

te chamo minh‘indá que nuncá não seja.

Tu’é smirnoff e eu cerveja.

Cuida das suas cabrinhas

encanto caminhas no Shopping Salvador.

Seu interior tem céu de estrelas

e nas estrelas tem seu amor...

Se só sei dessas suas, sem vê-las,

agora quero eu ser o ser a as pôr.

Andrié Silva
Enviado por Andrié Silva em 27/03/2011
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2872938