ANJO de SEDA

Anjo de seda mata minha fome

pelo mel das coxas tuas

Eu te amarei sempre, meu amor,

além de tudo da maneira mais ousada,

Ao te olhar com olhos de sol e de lua

sentado em todas as janelas

cada vez que um pássaro cantar

sou eu te chamando ao amor

o meu aceno a borboleta

do sonho que ficou

te chamando sempre, te chamando

porque vago eterno na busca do que é teu

da tua fera de rainha que se espalha

em vestes pelo chão

e ainda que todo o amor

pareça distante

você despe o capuz da noite

descerrando fontes pelo sexo molhado

da alma plena

serena de selvagem ser