PLENILUNIO


A chuva cantara a tarde...
Sinfonia de gotas cristalizadas
A encrespar as Águas do lago
onde a noite a lua se banhava.
 
Qual Ave noturna
Num voar incessante,
Em busca da companheira
Busquei teu peito amante.



A lua vaidosa se mostrava
Sobre o verde, sedutora se deitando
e estrelas nossos corpos salpicavaM
Ternuras abrasadoras de nós se apossANDO.
 
Nossas maõs, qual batuta de maestrO,
Dava o ritmo certo aos nossos carinhos
Sem desafinar, sem sair do tom do amor.
Felizes nos queimavamos neste ardor.
 
E assim juntinhos deslizamos
na querença... Ah como te quero
A lua bela em seu EXPLENDOR,
Não é tão bela quanto nosso amor!
 


***


Agradeço a  primorosa interação do meu amigo
Walter de Arruda...  Me faz muito feliz!
OBRIGADA



A LUA
Esse espelho
D'água dos Poetas

Esse é o seu momento
Ela mais perto em perigeu
Atrái as águas e os versos
Num doce revoar de encantos
Que se-evolam de todas as Poetisas
São femininas como Ela, que vive
O Flamenco em especial
Em seu coração...

E nós, toureiros e Poetas
Ainda assim tentamos Poesiar
Encantamos todas as Poetisas
Com nosso aceno a querer
Mas ELAS nem nos veem
Querem encantar a LUA
Quê, transtorno!!!
Quê, desejo
Esse nosso
Perde-se para os encantos
Distantes dessa Lua...

 
***
imagens /google 
 
Stéla Lúcia
Enviado por Stéla Lúcia em 26/03/2011
Reeditado em 26/03/2011
Código do texto: T2871235
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