*UVA PARA O VINHO*
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Tanta história
Em tão pouco tempo
Um amor Veríssimo  
Num derradeiro encontro
Duas irrequietas identidades
Na carimbada lembrança
Muitas ilhas eu naveguei
Na maresia eu me banhei        
Na clarividência busquei a psiquê
Tanta amizade de conveniência  
Atualmente ninguém interroga
Como vai Sam... Tudo bem?


Não ambiciono emocionar
Os incertos indivíduos militantes
Mas sempre estive antenado
No laço que prende o espírito
Não desata, rompe nunca...
Falar a verdade é um dom
É uma obra de necessidade
O que é inativo em insensata mente
Nunca advogaria minha consciência
Então eu lhe indago onde plantar
As uvas... Para que ela produza o doce vinho?

 
 
Quem tem medo de atingir o seu objetivo
Apresenta no semblante o fardo da herança órfã
Podemos estar em dúvida e na incerteza
O que estará oculto na fenda de uma rocha
Aos limpos do coração não haverá mais contenda
De sã consciência ninguém provoca a amarga hostilidade
Se muitas coisas deixamos passar e ainda irão passar
No entanto é só no passo da poesia, é que me deixo guiar.

 

SAM MORENO
Enviado por SAM MORENO em 25/03/2011
Reeditado em 01/04/2011
Código do texto: T2870687
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