Como eu digo "meu amor" na língua nonsense?
Para onde foi o minuto de brigas e instantes quebradas? O moinho é o septo depredado pelo mito do sentimento masculino
A música mela os laços sanguíneos tornando os sepultados no subúrbio das tentações
Aonde encontro o muro entre a linha tênue?
Que pleonasmo separatista!
Dominou o divórcio aniquilado entre minhas sombras e o meu desejo
Oh, profundo seja minha vocação de dramatizar o sossego da loucura
Inteligível
Decreto auto imunidade a mutilações amorosas!
Dadaísmo cômico, Darwin cósmico
Dito isso. Repito aquilo
Quem foi o meu amigo?
Sou um mito? Minta para mim, por favor
Sente meu umbigo? Sou o seu centro?
Cadê o termômetro do gozo?
Sua felicidade mede com sua altura?
A música geme o seu nome tão repetitivo que eu mesma não canso de repetir.
Eu canto o romance suado
Você sapateia pelado
O que você não pede miando que eu não faço latindo?
Eu não me canso de repeti-lo
Eu sou a própria batida do meu coração afugentado em sua ira de tê-lo em suas mãos
Você quer me pertencer ou me enlouquecer?
Sou uma mulher de 20 anos sem poucos anos, gosto do mar, quero te amar e por que não sonhar com todo esse bar vendendo coração a preço de banana?
Eu não sei onde piso! Explica-me quais estrelas você calçou para me conquistar
Seja meu bandido de acrílico
Chama-me de qualquer coisa que não seja qualquer nome
Eu te vi correndo sob a chuva que me despia pelas ruelas
Eu confundi você com a chuva
Sua alma lavou meu santo vício de duvidar de você
Já posso aprender a sua língua nonsense?
O desconhecido
Já posso te amar na sua língua nonsense?
Seu corpo é uma maquete apolínea, um baquete homérico
Seja meu cafajeste inflável
Como eu digo meu amor na língua nonsense?
Chama-me de qualquer coisa que não seja qualquer nome