Amor da Estação

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Muito se poetizou sobre o amor

Na sua força platônica e na suavidade

De um toque na pele e até de uma flecha

Disparada e fincada no peito aberto

Inteiramente. No peito de portas e janelas abertas

E de cortinas que balançam à espera do vento

Soprado com a doçura de um amor de primavera

Amor que chega também no silêncio

De um inverno calado...na frieza solitária de um amor

Não completo, incerto e aguardado, mas jamais

Jamais abandonado. Sim! Loucamente desesperado.

Amores que são de outono...nem frios, nem quentes

Mas como um chá da tarde (na temperatura ideal)

E que se bebe com pureza, sentindo-se o aroma também.

Aromas, sabores, sentimentos, que por sinal são extremos

Como amores de verão, cheios de calor e inconsciências

Quentes a ponto de baixar a pressão de nossa "caixa pensante"

Cerebral. E que nos enganam e fascinam e encantam e iludem

Mas que são tão verdadeiros quanto os amores primaveris

E que os de inverno e de outono, pois são todos esses

De uma única, equilibrada e perfeita essência:

- AMOR -

*~ ~*

Paulo Hirami
Enviado por Paulo Hirami em 23/03/2011
Reeditado em 12/05/2011
Código do texto: T2866906
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