Amor da Estação
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Muito se poetizou sobre o amor
Na sua força platônica e na suavidade
De um toque na pele e até de uma flecha
Disparada e fincada no peito aberto
Inteiramente. No peito de portas e janelas abertas
E de cortinas que balançam à espera do vento
Soprado com a doçura de um amor de primavera
Amor que chega também no silêncio
De um inverno calado...na frieza solitária de um amor
Não completo, incerto e aguardado, mas jamais
Jamais abandonado. Sim! Loucamente desesperado.
Amores que são de outono...nem frios, nem quentes
Mas como um chá da tarde (na temperatura ideal)
E que se bebe com pureza, sentindo-se o aroma também.
Aromas, sabores, sentimentos, que por sinal são extremos
Como amores de verão, cheios de calor e inconsciências
Quentes a ponto de baixar a pressão de nossa "caixa pensante"
Cerebral. E que nos enganam e fascinam e encantam e iludem
Mas que são tão verdadeiros quanto os amores primaveris
E que os de inverno e de outono, pois são todos esses
De uma única, equilibrada e perfeita essência:
- AMOR -
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