Cantam as rosas...
Encolhida na vida,
que escreve, reescreve,
dita, reedita e agita;
única, múltipla, inédita,
tantas vezes incrédula
para mim, em meio a
idas e vindas,
voltas e revoltas,
dramas e traumas;
agiganta-se a dor que
faz crescer e rever os
complexos, reflexos
inaptos que percorrem
os labirintos na liberdade
de acreditar, inapto sim,
impossível não,
e, cantam as rosas
uma canção perfumada,
masculino, singular,
pluralidade... o amor,
e, falam as rosas
nas pétalas da vida,
nos espinhos da dor.
Marisa de Medeiros