NO SILÊNCIO DO EGO

No silêncio do ego

No silêncio da noite

Meus etéreos versos

Fazem-se densamente pesados

Na sensibilidade da alma.

Então o universo fica pequeno!

Tão pequeno que o recolho

Na palma da minha mão

Guardando-a no peito

Bem ao lado do coração.

Mas esse silêncio

Não é como os outros!

Não é o silêncio da morte

Que nos fecha os olhos

Para as cores berrantes

Gritadas nos ouvidos surdos.

Nesse silêncio!

No meu silêncio!!

Existe um mundo

Gritando dentro de mim!!!

Existe um mundo girando

Ao redor do ego

Que é um sol sem planetas,

Sem estações,

Sem cores para olhos cegos.

Sem verão!

Sem outono!!

Sem inverno e primaveras!!!

Abner poeta
Enviado por Abner poeta em 23/03/2011
Código do texto: T2865819