NO SILÊNCIO DO EGO
No silêncio do ego
No silêncio da noite
Meus etéreos versos
Fazem-se densamente pesados
Na sensibilidade da alma.
Então o universo fica pequeno!
Tão pequeno que o recolho
Na palma da minha mão
Guardando-a no peito
Bem ao lado do coração.
Mas esse silêncio
Não é como os outros!
Não é o silêncio da morte
Que nos fecha os olhos
Para as cores berrantes
Gritadas nos ouvidos surdos.
Nesse silêncio!
No meu silêncio!!
Existe um mundo
Gritando dentro de mim!!!
Existe um mundo girando
Ao redor do ego
Que é um sol sem planetas,
Sem estações,
Sem cores para olhos cegos.
Sem verão!
Sem outono!!
Sem inverno e primaveras!!!