O Amor

Há! O Amor...
Estranho e incompreensível amor...
Que traz consigo
A minha, e a tua imperfeição...
Que desperta em nós um lado obscuro...
Que acorda uma fera repugnante,
Criadora de intrigas... Ciúmes... Posse...
Que subjuga e aflige...


Oh Não!
Não culpe o amor por essa confusão...
Nós que não conseguimos dar a ele seu valor...
Somos nós...
Que não sabemos separar o bem do mal...
Somos nós...
Que contaminamos esse sentimento puro e sublime,
Com o egoísmo do nosso ser impuro...
E o culpamos...
Por nossas lágrimas de tristeza e dor...


Ah! O Amor!
Que nos deixam avoados
Conversando sozinhos e com sorrisos inexplicáveis...
Que se traduz no cantar dos passarinhos
Que nos revela a Lua em noite de breu
Que transforma o cinza em alegria
Que transforma o velho em jovem...
Que pinta a vida com as mais lindas cores da aquarela...
És o mais Belo... E Real
Sentimento do bem...!


Ah! É o amor...
Está batendo... Ouço suas batidas
Escancaro as portas do meu coração...
Está arejado e apto a receber-te...
Entre...
Embriague o meu céu...
Emociona-me... Arrebata-me...
Me dê asas... Me permita planar nas alturas...
Me faça sentir viva e feliz...
Curvo-me diante da tua realeza...
Faça do meu coração seu castelo
E reine em minh'alma eternamente...
 



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