Ao meu amor!
Ao meu amor!
Dedico-lhe a beleza da Lua,
No friozinho outonal trouxe a saudade,
Que matamos naquele abraço...
Enquanto os raios lunares brilhavam...
Decorando a noite fria!
Oh Lua!
Conselheira abraçava-nos, enquanto sorria,
Ao testemunhar de novo nossas mãos trêmulas
A florescer na imensidão da noite.
Refazendo o caminho nunca esquecido.
Oh Lua!
Trouxeste o fininho vento outonal.
Que como suave açoite vinha...
Acariciar este amor adormecido,
Que desperto busca a esperança.
Oh Lua!
Despida de toda a maldade...
Voltaste a iluminar os sentimentos
Destes amantes que errantes...
Se entregam ao puro êxtase de se amar.