Agonia
Agonizo ainda pensar em ti
Meus farrapos andantes rolam
Nos andrajos da minha alma galante
Teus fios aromam-se em minha carne
Meu despertar nasce e morre
No crepúsculo indecente
Tuas alvas vestes sufocam-me
Tecem os fios que me fazem homem
A noite será uma onda invisível
Nos tons esmeralda do mar bravio
No infinito de te amar