De Mansinho!
Era noite fria, eu dormia.
E sem esperar ele chegou.
Não pediu licença, não chamou na porta.
Simplesmente entrou.
Portas trancadas, fria madrugada,
Em teus braços desejo ser amada.
Seu corpo me aquece.
Em amor, me enterre.
De mansinho, me tomando;
Em tuas mãos fui derramando
Meus desejos de mulher.
Deslize em minhas entranhas.
Deflora meus suspiros
Realiza loucuras comigo.
Não quero acordar.
De mansinho eu teu abraço
Me deixa ficar.