PARA O LAR DE MINH’ALMA – O AMOR!
APÓS A CHUVA
COLHI MINHAS LÁGRIMAS
E RECOLHI MINH’ALMA AO RETIRO.
APÓS MINHAS LÁGRIMAS
ACOLHI MINH’ALMA DORIDA
AO RETIRO DOS CONSOLOS TANTOS.
APÓS OS CONSOLOS –
TANTOS FALSOS E FALSEADOS,
APENAS RESTOU MINHA DOR.
EM MEIO A ESSA DOR
PUDE RECOLHER MINHAS POSSIBILIDADES DE VIVER.
E AO REDESCOBRIR MINHA VIDA
VIM AO ENCONTRO
DE TODAS AS POSSIBILIDADES DE SER –
DAS DORES AOS AMORES,
DOS FRIOS AOS CALORES,
DA RIMA E DA LIBERDADE,
DA GENEROSIDADE,
DA FRATERNIDADE,
DA IGUALDADE...
CREIO,
PARA SEMPRE,
NA FÉ E NA ESPERANÇA.
E NESSES SENTIMENTOS
ERIJO MEUS PILARES
DE AMAR
TODAS AS FORMAS DO MEU VIVER.
E MINHA FÉ E MINHA ESPERANÇA
ME ACOLHEM
E
SÃO MINHA LUZ EM MEIO ÀS TREVAS.
NÃO CREIO NO TÚNEL,
MUITO MESMO NO SEU FIM.
PORQUE NÃO ACREDITO NAS TREVAS,
MESMO ELAS SÃO LUZ
E DEGRAUS PARA CRESCER E AMADURECER,
MESMO EM MEIO AO SOFRER.
CRESCER DÓI,
DOER FAZ SOFRER
E
SOFRER
FAZ CRESCER,
SEM ESTIGMAS DE MASOQUISMO
OU QUALQUER OUTRO SENTIMENTO NOCIVO AO SER...
MAS TAMBÉM O AMOR ASSIM NOS FAZEM...
QUERO OS CONFLITOS DE VIDA...
QUERO A VIDA
COM TODAS AS SUAS CORES,
INCLUINDO O PRETO,
QUE TUDO ACOLHE
E
O BRANCO,
QUE TUDO DISPERSA!
ASSIM SÃO MEUS PARADOXOS DE HOMEM!
ASSIM SOU EU,
ASSIM ESTOU EU APÓS MEIO SÉCULO DE VIDA!
E CÁ ESTOU EU,
DE ESPÍRITO ABERTO AO MUNDO,
A RECONSTRUIR MEU DIA E MINHA NOITE
NA PAZ DO EQUILÍBRIO
QUE A PLENITUDE DA HUMILDADE
NOS PERMITE
E NOS ACOLHE
EM SEU SEIO MATERNO
E
EM SEU COLO PATERNO.
COMO SEMPRE PUDE VIVER,
COMO SEMPRE PUDE SER!
AMOR DE CASA,
AMOR PARA A CASA DA MINHA INFÂNCIA,
PARA A CASA DOS MEUS AMORES,
PARA A CASA DE MIM MESMO!
PARA O LAR DE MINH’ALMA –
O AMOR!