Platônico
Sem tato
Covas do seu sorriso prendem minha respiração
O imaginário sob o colchão
Arranho-me de tanta vontade
O impossível, impróprio, improvisado,
Beijo-lhe os cabelos
Cheiro indescritível, tão próximo ao céu
Mais um minuto pra ficar ao seu lado,
A distancia me provoca
Fera grita dentro de mim
Irreal
Segredos só nossos, e o que nunca vai ser meu.
Esse frio me faz o bem incomparável, só encontrado no seu ambiente
Mas assim, desconhecidos, amigos talvez, talvez impeça a morte
Na estrada e pés descalços, esperando a chuva chegar com vento trazer seu cheiro.