Infinito, toxinas islandesas

Meu corpo se precipita ao mar,

onde foram depositados os anjos inutilizados

pela impossibilidade que é

entender a morte.

Acima do que é natural,

há o inferno congelado,

cujos cristais ás vezes são partidos

pelo som do meu oboé antigo.

Amor é isso:

um cisne pronto pra morrer,

mas que dá ao mundo um canto triste,

para que o ontem se torne amanhã.