Amor e despedida
Uma dor que estremece o peito
constrói um delimitado defeito,
escurece o desejo partido
o amor não mais querido.
Desenvolve uma nuvem negra
com celeste prazer deserto,
junto há terra imperfeita
pelo limite que assim supero.
O amor antes domina o tempo,
mas o corpo não aceita por completo,
o desejo vem a ser menos vaidoso
com o amor impuro e rançoso.
Amor e despedida!
Vidas desfeitas pela alma,
caminhos já separador com a dor,
pois o tempo limitou a paradisíaca
presença do amor.
Despedida que destrói o peito
machuca cada ponto aumentando o defeito,
não consegue apagar o fator sujeito,
por causa do seu espírito que morreu por dentro.