Amor e despedida


Uma dor que estremece o peito
constrói um delimitado defeito,
escurece o desejo partido
o amor não mais querido.

Desenvolve uma nuvem negra
com celeste prazer deserto,
junto há terra imperfeita
pelo limite que assim supero.

O amor antes domina o tempo,
mas o corpo não aceita por completo,
o desejo vem a ser menos vaidoso
com o amor impuro e rançoso.

Amor e despedida!
Vidas desfeitas pela alma,
caminhos já separador com a dor,
pois o tempo limitou a paradisíaca
presença do amor.

Despedida que destrói o peito
machuca cada ponto aumentando o defeito,
não consegue apagar o fator sujeito,
por causa do seu espírito que morreu por dentro.

 

jesse ribeiro felix
Enviado por jesse ribeiro felix em 20/03/2011
Reeditado em 20/03/2011
Código do texto: T2860044
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