AO AMAR-TE!

Ao amar-te, entrego-me ao teu sabor

Ao teu corpo e aos teus beijos docemente

No entanto tudo é mais que aparente

Nada é mais, que um enganoso e falso amor.

Ao amar-te sinto em mim tristeza e dor

Porque sei que não me amas seriamente

E que em meu peito trespassa certamente

A flecha que faz de mim, um desertor.

Nos lençóis de pano-cru e ao amar-te

Sinto que tens contigo astúcia e arte

Para fazeres com que eu pare de sonhar.

Mas não existe algo pra seres capaz

De acabar com esses sonhos e com a paz

Nem sequer…com que eu deixe de Amar!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 19/03/2011
Código do texto: T2858336
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.