Poções

O cheiro do jardim falecido,

Se derramou como perfume de flor,

Neste amor que se diz ser destino,

Não sei se é calmo ou se é todo dor...

Se for dor, penso logo no antídoto,

Manipulado pelas mãos do Senhor,

Salubre como a bebida vinho,

Oferecido pelas mãos duma flor!

Me privo, me tranco e não entrego

As chaves dos portais do amor,

Pois prefiro viver na calmaria,

Do que tomando poções contra a dor!

16/02/2009

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 18/03/2011
Reeditado em 06/10/2016
Código do texto: T2855902
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.