Poeta, apenas!

Entre poeira, livros empilhados, folhas

No local frio e socado ao esquecimento

Entre sua secretaria, sempre desarrumada

A cadeira já desgastada, tão arrastada

Por momentos de breves inspirações

Deixadas ao acaso, escritos na folha

Que esta sem cor, sempre desbotada

O escritor, aquele que ama a sua escrita

Escreve sem conseguir parar a sua historia

Seus amores e desamores, suas tropelias

Bebedeiras, loucuras feitas, insano...

Faz gazeta a vida, entre desacatos

Impensados, doidos e arriscados

Por uma bela donzela, arisca

E o amor? E como ele ama

Chora e ri na sua fadiga

Entre seus sonhos e procuras

Nos colos bem avantajados

De mulheres apenas!

Apenas, mulheres

Ou as outras

Ao acaso

da vida...

Betimartins
Enviado por Betimartins em 17/03/2011
Código do texto: T2854014
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