Ode à palavra
Mergulhar no branco inusitado do vácuo
Do inédito e improvável silencioso conceito,
É como ressuscitar em si, alguns mortos
Trazê-los de volta ao físico e pleno direito
De exercer o cerne de cada sagrado vocábulo.
A língua como veículo do exército humano
Evocando planos para o que se pensa ou diz,
Pouco importa se o poema é do engano letal
Ou do amor decadente de alguma meretriz,
O tema é apenas e, no fundo, o segundo plano!
O que importa é esse sistema que especifica
Os pontos estreitos de uma prosa eloqüente,
É o elo que prende os pensamentos com ritmo
E no íntimo sustenta as provisões das sementes
Em contínua e lúcida lira que conta da vida ...
Mergulhar no branco inusitado do vácuo
Do inédito e improvável silencioso conceito,
É como ressuscitar em si, alguns mortos
Trazê-los de volta ao físico e pleno direito
De exercer o cerne de cada sagrado vocábulo.
A língua como veículo do exército humano
Evocando planos para o que se pensa ou diz,
Pouco importa se o poema é do engano letal
Ou do amor decadente de alguma meretriz,
O tema é apenas e, no fundo, o segundo plano!
O que importa é esse sistema que especifica
Os pontos estreitos de uma prosa eloqüente,
É o elo que prende os pensamentos com ritmo
E no íntimo sustenta as provisões das sementes
Em contínua e lúcida lira que conta da vida ...