Quer faça chuva, quer faça sol...
Andando pra cá e pra lá.
Varrendo, passando, lavando,
Abrindo portas e janelas,
Alimentando a criação,
Cozinhando, costurando, remendando.
Varrendo quintal,
Molhando a plantação,
Sem tempo para passar mal.
Sempre muito ocupada,
Sem reclamação.
Chutando desassossego.
Sem tempo para se cansar,
Olhando ao redor.
Era assim...
Do nascer até ao por do sol.
Gastando todo o longo dia,
Sendo às vezes curto...
Tanto por fazer!
Guardando para si
O pouco pensar que tinha.
Afinal, toda força despedia,
No labor do dia.
E assim ela vivia,
Nesse jeito...
Todo seu, de servir.