Eu te espero em meu silêncio soturno

Eu te pressinto em meu pulsar

Quando me bate uma taquicardia

Eu te pressinto no atropelo dos lábios

Que deseja tocar os teus algum dia

Eu te desejo no frio do inverno

Quando as folhas fenecem e tudo se torna doloso

Eu te preciso no inverno da minh'alma

Acalentando minha calma com seu beijo dengoso

Eu te espero em meu silêncio soturno

No choro diurno de um amanhecer

Ah! Como é bom amar-te intensamente

Minh’ alma ‘stá doente e a cura é você

A distância propicia a saudade

E na minha vaidade eu busco teu seio

Na esperança de uma vez te amando

A distância encurtando em meus devaneios

Eu busco teus lábios trêmulos

Que sei também espera os meus

Deitar-te em meus sonhos tão grandes

E em instantes me ver dentro dos teus

FidelisF
Enviado por FidelisF em 16/03/2011
Código do texto: T2850873
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