Eu te espero em meu silêncio soturno
Eu te pressinto em meu pulsar
Quando me bate uma taquicardia
Eu te pressinto no atropelo dos lábios
Que deseja tocar os teus algum dia
Eu te desejo no frio do inverno
Quando as folhas fenecem e tudo se torna doloso
Eu te preciso no inverno da minh'alma
Acalentando minha calma com seu beijo dengoso
Eu te espero em meu silêncio soturno
No choro diurno de um amanhecer
Ah! Como é bom amar-te intensamente
Minh’ alma ‘stá doente e a cura é você
A distância propicia a saudade
E na minha vaidade eu busco teu seio
Na esperança de uma vez te amando
A distância encurtando em meus devaneios
Eu busco teus lábios trêmulos
Que sei também espera os meus
Deitar-te em meus sonhos tão grandes
E em instantes me ver dentro dos teus