Esperança
Verde que amadurece,
apodrece e morre.
E vira semente, semente que era,
e desvira a inspiração, quimera.
E faz ressuscitar os trajetos.
Projetos incertos de uma mesma existência,
alguma carência absoluta e corrosiva.
Verde que acontece,
e que enquanto cresce,
povoa os arredores da espera
e enquanto a esperança ainda escorre,
mantém sua cor mais viva.