Esperança

Verde que amadurece,

apodrece e morre.

E vira semente, semente que era,

e desvira a inspiração, quimera.

E faz ressuscitar os trajetos.

Projetos incertos de uma mesma existência,

alguma carência absoluta e corrosiva.

Verde que acontece,

e que enquanto cresce,

povoa os arredores da espera

e enquanto a esperança ainda escorre,

mantém sua cor mais viva.

GALENO GALE
Enviado por GALENO GALE em 16/03/2011
Reeditado em 06/03/2017
Código do texto: T2850788
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