POR QUE CHORAMOS
Quando baixa a solidão, meu mundo fica sombrio,
mesmo na escuridão, vou para a beira de um rio,
e lá, sozinho, pergunto, por que isso encobrimos?
E nada chega junto, como se não respondesse,
e em silêncio me calo, como se o assunto morresse,
enterrando num valo, tudo aquilo que sentimos.
Mas, como me disse, sem saber, junto morremos,
se menos sentisse, sinto, voce sente, sabemos
coisas que passamos, hoje ,simples recordação ...
Separados, lembramos, o que juntos tanto vimos,
saudade, do passado, momentos que sorrimos,
tão vazio nosso lado, e bem visivel a solidão...
Mora aqui a tristeza, falar sobre isso evitamos,
não somos fortaleza, por isso hoje choramos,
por que não esquece? Isso, coisa que não sabemos.
Nem tudo desaparece. Com outro não casamos,
estamos sozinhos... Ninguém mais amamos,
vazio os caminhos, foi isso que dissemos....
Seguir em frente, foi o que preferimos ,
matando a semente, sem nunca pedir arrimos,
fecharam as portas, morreu nossa esperança.
Memórias mortas, á tempos já me dizia,
nada, a vida anima, nem mesmo a poesia,
desapareceu a rima, não findou a lembrança...
Quando baixa a solidão, meu mundo fica sombrio,
mesmo na escuridão, vou para a beira de um rio,
e lá, sozinho, pergunto, por que isso encobrimos?
E nada chega junto, como se não respondesse,
e em silêncio me calo, como se o assunto morresse,
enterrando num valo, tudo aquilo que sentimos.
Mas, como me disse, sem saber, junto morremos,
se menos sentisse, sinto, voce sente, sabemos
coisas que passamos, hoje ,simples recordação ...
Separados, lembramos, o que juntos tanto vimos,
saudade, do passado, momentos que sorrimos,
tão vazio nosso lado, e bem visivel a solidão...
Mora aqui a tristeza, falar sobre isso evitamos,
não somos fortaleza, por isso hoje choramos,
por que não esquece? Isso, coisa que não sabemos.
Nem tudo desaparece. Com outro não casamos,
estamos sozinhos... Ninguém mais amamos,
vazio os caminhos, foi isso que dissemos....
Seguir em frente, foi o que preferimos ,
matando a semente, sem nunca pedir arrimos,
fecharam as portas, morreu nossa esperança.
Memórias mortas, á tempos já me dizia,
nada, a vida anima, nem mesmo a poesia,
desapareceu a rima, não findou a lembrança...