Crisântemos
Quando tua alma for elevada ao Céu
A minha lá já estará
Desejo que nem lá nos separemos
Que lá, como hoje, mesmo sem toque
Só de alma nos amemos.
Quando tua alma for elevada ao Céu
Quem eu serei a contestar-te, anjo?
Chorarei por ocupares o firmamento
E por seres uma estrela naquele
E não, no meu Céu.
Quando tua alma reclamou a minha
A presença dela no teu sono
Fiquei com os olhos abertos, observando
Quanta candura há no teu sono
Sei que me queres bem.
Quando o teu corpo reclamou o meu
Apresentei-me num abraço
Forte e voluptuoso, ardil, carinhoso
Teu corpo no meu corpo
A gozar o atravessar das horas...
Quando hei de acordar?
A mim não importa mais...
Quero continuar contigo
Alimentar de Prazer o teu Sorriso
E tua alma inquieta, de Paz.