ARTISTA SEM PALCO
As aves que gorjeiam no meu peito
São as aves do amor e da ilusão
De um poeta deslumbrado
Um poeta que pensa que é
Não tem uma moeda pro café
E não passa de um pobre pelado
Pelas praças perambulando
Seus poemas declamando
Versos de sua idéia
Pouca gente lhe dá bola
Mas atira-lhe uma esmola
E ele agradece a platéia
Um violão velho trincado
Fanhoso e desafinado
Esse é o poeta Juvenal
Ganha um prato de comida
E assim vai tocando a vida
Lá na praça central
Dormindo em banco de praça
Todo mundo que por ali passa
Vê a sena completa
De um homem deslumbrado
Restam as lembranças de um passado
De quem já foi um grande poeta
As vezes chora um pouco
E é taxado de louco
Conhecido em toda parte
O seu talento é um marco
Um artista sem palco
Pra apresentar sua arte.
Escrito as 09:25 hrs., de 13/03/2011 por
As aves que gorjeiam no meu peito
São as aves do amor e da ilusão
De um poeta deslumbrado
Um poeta que pensa que é
Não tem uma moeda pro café
E não passa de um pobre pelado
Pelas praças perambulando
Seus poemas declamando
Versos de sua idéia
Pouca gente lhe dá bola
Mas atira-lhe uma esmola
E ele agradece a platéia
Um violão velho trincado
Fanhoso e desafinado
Esse é o poeta Juvenal
Ganha um prato de comida
E assim vai tocando a vida
Lá na praça central
Dormindo em banco de praça
Todo mundo que por ali passa
Vê a sena completa
De um homem deslumbrado
Restam as lembranças de um passado
De quem já foi um grande poeta
As vezes chora um pouco
E é taxado de louco
Conhecido em toda parte
O seu talento é um marco
Um artista sem palco
Pra apresentar sua arte.
Escrito as 09:25 hrs., de 13/03/2011 por