ESBÓRNIA
Em meus braços a mantive
Num gostoso cativeiro.
A sua boca invadí
E em seu acre sou posseiro!
Te encho de amor e te faço levitar!
O te querer é um clamor
E o meu hino é "te amar"!
Provar você no seu gosto de mulher!
Rolando na grama, na sala ou no seu pé!
E tudo isso em seu amor
Que não apaga a vontade e nem o calor!
Seu peito me aquece feito a lã
E a brisa morna!
E perdidos na coberta nos achamos
Numa esbórnia!
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