É você Amor!
É você Amor?
Ventos Elíseos sopram entram pela ventana
As cortinas esvoaçaram em meio o vazio aposento,
Sombras de outrora invadem as moléculas...
Partículas, de este ser que te espera.
Ah ventos!
Assombras a realidade da partida
Remexe reminiscências do ontem
Aguças um querer que prende.
Oh ventos!
Estardalhaços fazem, derriças o que restou.
Resquícios de uma vida a mercê do amor,
Que não se poupou na entrega.
Este vento que chega soprando, soprando.
Trás de novo uma tempestade que assola,
Ignorando está clausura em que está alma habita
Procurando abrigo nas asas dos esquecidos.