Vênus
Transporto-me repetidamente à delicadeza de sua presença
Quando faço de sua boca minha morada
Do teu corpo uma razão para cultuar a sublimidade adorada
Tenho tuas curvas configuradas em sonhos lascivos
Teus ruídos de volúpia afervoram-me por noites
Meu anseio não permite-me paz
Tenho o corpo cálido, sorvido em concupiscência
Teu cheiro embebecido na ponta dos dedos
Carne e ossos entre meus dentes.