O explorador de covas

A arte da viajosidade gosta de cavar areias, áreas e árias etéreas as vezes.

 
Nas covinhas de tua face
Eu viajaria eternamente
E enterraria meus lábios.
 
E procuraria um astrolábio
E exploraria com calma
O oceano abissal da sua alma.


Onde o bizarro encontra o raro,
Onde a luz já não alcança,
Onde as paredes são tão espessas
 
Jaz uma  prodigiosa criança.
Exploro covas e auras de fogo fátuo
- implorando que não me impeças


Onde enigmas obscuros são claros
E explorar é trabalho árduo.
Nunca canso de explorar
As covinhas da sua face.
 
Se a permissão for concedida
Exploro as covas de sua vida.
Até que a morte nos separe.


Dark, o Yang.