Meu Amor!

Ao vê-lo sob as sombras do arvoredo

Era apenas o rascunho do amor...

Que um dia tão belo em minha vida se desenhara.

Tinha no rosto marcas das incertezas...

As dúvidas tiritavam em sua memória.

Esticar as mãos impossível, por mais que tentasse...

Era o abismo que com suas atitudes cavara.

Mas o seu amor ali, tão a mercê...

E aquela a quem tanto prometera...

Era como as estrelas intocáveis no fimamento,

Mas tão ali, e seu perfume era o mesmo...

O coração inquieto...desejava transpor...

Barreiras que com atitudes impensadas construíste,

Mas que agora se esvaneceram...

E como algoz te sentenciava....

O sobre ti cairam e te sufocaram.