RITOS

A mulher que amo,

Não é alta, nem é baixa...

É na medida certa;

Não é magra, e nem é gorda...

É na medida certa;

Não é adolescente,

Nem é coroa...

Tá na idade exata;

Não é bela, e nem é feia...

Porém pra mim,

E a flor mais perfeita que já desabrochou

No jardim do meu coração.

A mulher que amo tem seus dias de cão como todo mundo,

É chata e até prepotente de vez em quando;

Faz-me perder a cabeça quando não me escuta;

E gasta além do que ganha;

Faz-me perder a razão de homem,

Quando me trata como um menino...

Mas, faz-me torna o homem que às vezes penso que não sou,

Quando me trata como homem;

E quando me acaricia com suas mãos de fada,

Toma conta de tudo em mim;

Enche-me os olhos quando se despe na minha frente...

Abusando do meu coração me surpreende com seus beijos

A mulher que amo tem pele de noite quando é noite,

Pele de sol de verão quando é dia de sol;

Paixão de mulher quando é primavera;

Pingos de inverno quando chove;

E a maciez da poupa do mamão,

Quando de deixa entrar na sua boca.

A mulher que amo não tem nome de mulher,

Mas sim, nome de flor;

Não tem brilho de estrelas, como uma estrela;

Não tem nos olhos verdes como os mares,

Nem azuis como o céu, e os oceanos;

Não tem no canto a magia do canto das aves;

Menos ainda tem asas de anjo...

No entanto, é repleta de astucias na hora de me amar,

E tem um desejo ardente de me fazer feliz.

A mulher que amo,

Pode não ser para os outros um modelos de perfeição;

Ter as curvas de um violão;

Não gostar de tudo aquilo que gosto...

Porém pra mim,

Jamais existirá outra capaz de tomar o seu lugar.

Esse poema é uma homenagem a minha amada esposa Alméria,

pelos nossos 3 anos de casados,

e a passagem do dia internacional da mulher.

Luiz Pereira
Enviado por Luiz Pereira em 08/03/2011
Código do texto: T2835470