Transe de Amor
Na pele onde encontrava tuas vestes
Que tirei como um manto sagrado,
Repousa meu corpo como o limo na pedra!
No rígido cume sonhado por todos,
Dorme minha boca, mordendo e sugando
O real, sonâmbula, porém ágil!
Pela cicatriz natural deixada em nossos corpos,
Adquirida pelo corte feito no cordão que nos
Ligava ao ventre cheio de água vital, trocamos
Nossos fluídos desejos enquanto o bastão da vida
Toca o colo do seu mágico útero e, enquanto nossos
Corpos se desejarem, assim será... Neste transe amor!