Transe de Amor

Na pele onde encontrava tuas vestes

Que tirei como um manto sagrado,

Repousa meu corpo como o limo na pedra!

No rígido cume sonhado por todos,

Dorme minha boca, mordendo e sugando

O real, sonâmbula, porém ágil!

Pela cicatriz natural deixada em nossos corpos,

Adquirida pelo corte feito no cordão que nos

Ligava ao ventre cheio de água vital, trocamos

Nossos fluídos desejos enquanto o bastão da vida

Toca o colo do seu mágico útero e, enquanto nossos

Corpos se desejarem, assim será... Neste transe amor!

Pergentino Júnior
Enviado por Pergentino Júnior em 07/03/2011
Reeditado em 03/10/2016
Código do texto: T2834173
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