AMOR FECUNDO

Finda a tarde, novamente.

No poente cai o sol,

Meu amor de novo mente,

Disse vir no arrebol.

Vai-se mais um dia triste.

Longa noite é esperada,

Uma estrela me insiste

Que virá na madrugada.

Sempre espero a tarde ir

Na esperança de eu vê-la,

E me deixo permitir

Que venha numa estrela.

Noites vão, por todas passo

Vendo estrelas cadentes,

Tenho sonhos, rezas faço,

Mas meus deuses são dementes.

Talvez, num amanhecer

Duma noite sem dormir,

Ao abrir a porta, eu ver

Minha amada a sorrir...

Como virá, não importa!

Por amor, desiludida...

Abrirei a minha porta,

É o amor da minha vida.

Esse amor de fantasias,

Sempre vem no carnaval,

Dança em minhas poesias

E eu acho tão normal...

Vilmar Daufenbach
Enviado por Vilmar Daufenbach em 06/03/2011
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