PITO QUE PATO, PADEÇO
Se nasce a bela flor dourada,
Vira destino nos meus dias,
Mas se breve fica amuada,
Nasce uma perna em poesia.
Fico carente as pernas crentes,
Bestificado com a senhora,
Aguardando o tom da aurora,
Do troca troca entre mentes.
Pois saiba minha flor amada,
Minha ternura pede nobreza,
Ao clero de minha saia pobreza,
Vivo em prantos ao que te quero,
Distraio teu pranto venero,
Me viciando em meio a sequelas,
Pito que pato, padeço nestas,
Seguindo o rumo, ao que te quero.
Enraizado o peso pesar,
Penso que seja o meu xodó,
Vou arraigando em classe um nó,
Da liga que ligou a vida.
Ahh Querida!!!