Uma inquietude
Vigia este silêncio
Tem mais coisa
Deve de ter
Nada é tão quieto
Tão silencioso
Que escapa ao grito
Quando o olhar quer ver
O outro lado do silêncio
Essa escuridão
São palavras mortas
Ou silenciadas
Que romperam portas
E se perderam em estradas
São palavras tortas
E tão desatinadas
Como dizer eu te amo
E a inquietude vigiar
O escuro do silêncio
E não ouvir mais nada
Marcos Lizardo
Enviado por Marcos Lizardo em 05/03/2011
Reeditado em 29/07/2021
Código do texto: T2831012
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