ESCRAVO DE SEU JOGO...
Há tantas palavras,
sempre haverá.
Os sinais se mostram em dores,
mentiras
dissabores...
O fim desde o inicio,
você, meu vicio.
O jogo acabou
não sou seu objeto...
Mas sou.
Entre tantos relances
perco-me nos nuances...
Você pedindo que eu te ame
não sei dizer não...
seu desejo, minha maldição.
Uma parte de mim quer partir,
a outra não me deixa ir...
Lindos olhos cruéis me pedem para ficar,
profanadores de alma
me fazem te amar.
Vivo novamente a fantasia
ébrio em sua magia
sorve-me a alegria,
usa-me e despede-me na noite
fria.
Os grilhões de seu amor me fazem
escravo teu
espero as juras que nunca ouvi...
Na boca o gosto seu,
no peito o amor...
que nunca senti.