ESCRAVO DE SEU JOGO...

Há tantas palavras,

sempre haverá.

Os sinais se mostram em dores,

mentiras

dissabores...

O fim desde o inicio,

você, meu vicio.

O jogo acabou

não sou seu objeto...

Mas sou.

Entre tantos relances

perco-me nos nuances...

Você pedindo que eu te ame

não sei dizer não...

seu desejo, minha maldição.

Uma parte de mim quer partir,

a outra não me deixa ir...

Lindos olhos cruéis me pedem para ficar,

profanadores de alma

me fazem te amar.

Vivo novamente a fantasia

ébrio em sua magia

sorve-me a alegria,

usa-me e despede-me na noite

fria.

Os grilhões de seu amor me fazem

escravo teu

espero as juras que nunca ouvi...

Na boca o gosto seu,

no peito o amor...

que nunca senti.

Paulo Moreno
Enviado por Paulo Moreno em 05/03/2011
Código do texto: T2830220
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