Na Flor da Idade
Na Flor da Idade
Mandarei florir as matas e os jardins
Tocar trombetas aos anjos e querubins
Pôr luzes de áureos reflexos a brilhar
Alcatifarei de flores, aonde fores passar
E à sombra deste afeto de saudade
O eflúvio que exala a flor da idade
É semelhante à luz da madrugada
Início de vida, começo de jornada
Na culminação decisiva da vida
Ao apogeu quero ascender-te querida
Porque a ascensão lenta fere a alma
E a pressão barométrica dá calma
Enquanto o sonho cresce, o tempo o vence
E a intercessão fatídica a ele pertence
E em sendo o tempo o senhor da vida
Vamos saber usá-lo, pois, querida !
O tempo é o embrião onde tudo acontece
A vida é um sopro divino que perece
Derradeiro receptáculo da matéria
Onde a alma corre em sua artéria
Porangaba, 03/03/2011
Armando A. C. Garcia
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