Não quero só.
Preciso expulsar-me de mim.
Tenho me causado tanto mal.
Não quero esse amor... Não quero só!
E então suplico a ti em mim mesma:
Ama-me! Mas não estás...
Não há amor...
Há apenas uma louca procura.
Almejo amor, quero amar.
Não quero só!
Estou à margem de suas buscas...
Quero ser querida,
mas não na formalidade vã das palavras.
Mentes quando me chama: minha...
Nem sequer me desejara por posse,
o instinto automático de possuir.
Me tiveras apenas como querida, de bem-querer,
mas que não quiseras bem...
Então... Ama-me!
E já não há quem me ouça.
E é bom que não ouçam,
Não quero ser amada por clamor,
mas por silêncio.
Então calo... Não sou amada, nem amante.
Amo tão somente a mim com tudo que há.
Logo te amo, mas amo a mim,
Então suspiro aliviada.
Há amor... Simplesmente não quero amar...
Não quero só!